“Fiquei bastante emocionada com alguns relatos. Sobre a paixão e alegria de um grupo de adolescentes trabalhando de forma autônoma para construir um prancha ecológica. Sobre o menino que só soube quando era seu aniversário a partir da descoberta, com a s
Participei ontem do 4º encontro sobre educação democrática e escolhi ficar em um grupo de pessoas que trabalham em escolas públicas e que querem transformar esses espaços.
Fiquei bastante emocionada com alguns relatos. Sobre a paixão e alegria de um grupo de adolescentes trabalhando de forma autônoma para construir um prancha ecológica. Sobre o menino que só soube quando era seu aniversário a partir da descoberta, com a sua professora, da sua certidão de nascimento.
Alguns educadores chegaram lá se sentindo sozinhos, remando contra a maré, e as vezes até duvidando de sua opção, tamanha é a tarefa: motivar os outros professores (cansados, indiferentes ou mesmo raivosos), superar a apatia dos alunos, sem falar em toda o peso da condição social das famílias.
Outros, já estão em outra fase do processo, já constituem um grupo e estão pondo as ideias no papel, para começarem a quebrar as barreiras da burocracia.
Sai de lá feliz e torcendo para poder contribuir o máximo possível com essa mudança.
Mas também sai pensando muito em como nós temos dificuldade em dar o devido crédito aos milhares de pequenos gestos democráticos ou igualitários que acontecem numa cidade como São Paulo. É como se só pudéssemos ver a beleza quando todo o cenário é belo, desprezamos os detalhes, as intenções, e nos amparamos apenas nos modelos mais acabados, mais completos. E esquecemos que eles só surgem daquele momento solitário de uma pessoas que sonhou, que ousou pensar diferente.
Participei ontem do 4º encontro sobre educação democrática e escolhi ficar em um grupo de pessoas que trabalham em escolas públicas e que querem transformar esses espaços.
Fiquei bastante emocionada com alguns relatos. Sobre a paixão e alegria de um grupo de adolescentes trabalhando de forma autônoma para construir um prancha ecológica. Sobre o menino que só soube quando era seu aniversário a partir da descoberta, com a sua professora, da sua certidão de nascimento.
Alguns educadores chegaram lá se sentindo sozinhos, remando contra a maré, e as vezes até duvidando de sua opção, tamanha é a tarefa: motivar os outros professores (cansados, indiferentes ou mesmo raivosos), superar a apatia dos alunos, sem falar em toda o peso da condição social das famílias.
Outros, já estão em outra fase do processo, já constituem um grupo e estão pondo as ideias no papel, para começarem a quebrar as barreiras da burocracia.
Sai de lá feliz e torcendo para poder contribuir o máximo possível com essa mudança.
Mas também sai pensando muito em como nós temos dificuldade em dar o devido crédito aos milhares de pequenos gestos democráticos ou igualitários que acontecem numa cidade como São Paulo. É como se só pudéssemos ver a beleza quando todo o cenário é belo, desprezamos os detalhes, as intenções, e nos amparamos apenas nos modelos mais acabados, mais completos. E esquecemos que eles só surgem daquele momento solitário de uma pessoas que sonhou, que ousou pensar diferente.