Professor de Pedagogia no Ensino Superior, Claudio Moraes começou em 1998 como monitor, recebendo turmas do Ensino Médio no Projeto UnB Tour, depois se tornou professor auxiliar na Escola Vivendo & Aprendendo, ficando lá até 2003. Atuou em diferentes escolas, da Educação Infantil ao Ensino Fundamental e, em 2019 entrou na Escola Casa de Ismael, como Orientador Socioeducativo, trabalhando com crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
Portal da Educadora – Como a palhaçaria entrou na sua vida e qual interface que enxerga com a educação e a Pedagogia? |
Claudio – A Palhaçaria entrou em minha vida em 16 de abril de 2002 quando assisti o filme “O Amor é Contagioso” e quis trabalhar como palhaço de hospital, aí foram 17 anos atuando e coordenando o trabalho no Hospital Universitário de Brasília. Trabalho com o método PALHAÇO PEDAGÓGICO desde abril/2008, em escolas e centros universitários atualmente.
Portal da Educadora – Neste momento de pandemia a palhaçaria pode ajudar de alguma forma as famílias em suas casas? |
Claudio – A Arte do Palhaço por meio do pedagógico auxilia no trabalho dos professores e alunos durante a pandemia nas aulas remotas, quebrando a monotonia, aumenta a atenção dos alunos à aula por meio do PALHAÇO PEDAGÓGICO, além de desenvolver a competência da comunicação, pois o palhaço é um ser comunicativo entre aluno-professor-pais. E tudo isso mesclado com boa dose de criatividade e ludicidade em sala de aula. Como sempre a arte como ferramenta transformadora e na formação de estudantes mais reflexivos e felizes.
Portal da Educadora – O que te move a atuar como palhaço? |
O que mais me move na arte do palhaço é a liberdade de ser quem sou realmente. Pois o estado de palhaço nos permite autoaceitação, aceitar como somos, com nossos defeitos, erros e tropeços. Ser palhaço é libertário, é mostrar um lado nosso que é o ridículo e que a sociedade prefere esconder. Na sociedade normalmente precisamos ser perfeitos, corretos e não podemos errar, mas já como palhaço temos a liberdade de mostrar o ‘nosso lado torto, bobo, ingênuo e puro”.