A Pandemia como Base Mundial Comum Curricular
Caberá nos currículos escolares as reflexões necessárias àquilo que a pandemia mundial nos denuncia como sintoma de um mundo adoecido? Fomos jogados para dentro de nossos próprios lares, para o interior de nossas próprias profundezas, desacortinou-se toda e qualquer possibilidade de
Reflexões sobre a primeira infância
"EDUCAR A MENTE SEM EDUCAR O CORAÇÃO NÃO É EDUCAÇÃO"Aristóteles, 384 a.C. OUTONO DE 2020 TEMPO DE ISOLAMENTO SOCIAL (por pandemia causada por Coronavírus) Iniciamos pontuando o que traz de positivo este recolhimento involuntário: no mínimo, proporcionar às famílias a chance de rever
O retorno às aulas precisará respeitar o luto de estudantes e professores
O alto número de vítimas do Covid-19 no país nos obrigará a pensar as escolas como ambientes adequados ao acolhimento necessário para o contexto pós-pandemia. Falar sobre o luto é falar sobre uma dor muito profunda, sobre uma perda irreparável, por
A aprendizagem da matemática a partir da perspectiva da educação democrática
Ao iniciar a alfabetização em sua língua materna uma criança deverá construir o seu conhecimento seguindo as diferentes etapas do desenvolvimento cognitivo. Para que isso ocorra, esse processo de ensino aprendizagem deverá ser bem elaborado e executado nas escolas, para que num futuro próximo os alunos não apresentem dificuldades na construção do pensamento lógico-abstrato.
Na metodologia recente executada para o ensino de matemática (anos 80 e 90), o aluno é um mero expectador obrigado a participar de uma aula/apresentação maçante e desinteressante, mesmo porquê a preocupação principal de seus professores naquele momento é cumprir o cronograma exigido. A metodologia aplicada e o conteúdo exposto não exploram a intersecção com a vida e convívio social e sua potencial interação com o meio. Esse método antiquado e retrogrado fez com que muitas pessoas tivessem a impressão de “odiar” matemática. Foi essa metodologia que tivemos em nossas escolas que gerou esse desconforto e consequente resistência em lidar com os números. A pergunta que fica é: como é possível “odiar’ matemática se à todo momento durante nosso dia estamos pensando nela?
Ao entrarmos no vagão do metrô, escolhemos a fila com menor número de pessoas, ao comprarmos um café, aguardamos o troco correto, ao entramos no trabalho, verificamos quanto tempo ainda temos até o horário obrigatório de entrada. Como é possível odiarmos algo que fazemos “indiretamente” o dia todo? Será que não é melhor aprender e conviver com a matemática da melhor forma possível?
Não é dislexia, com a palavra as crianças
Queridos adultos, Lembrem-se de que enquanto o pensamento dos adultos marcha, o pensamento das crianças dança, ao som de canções muitas vezes já surdas aos adultos. Se vocês já aprenderam a ler e a escrever, nós ainda estamos começando, chegamos ao mundo há pouco