Ousando sonhar e criar
Em tempos em que a realidade se impõe de forma dura e muitas vezes cruel, vamos percebendo os sintomas de uma desestruturação social e psíquica. As relações pessoais, que já careciam de afeto, em tempos de pandemia mediada por tela,
De Paulo Freire à Guilherme Boulos, a esperança por uma educação antirracista para a cidade de São Paulo
Neste período de pandemia somada as eleições municipais, com tantas crianças no país ainda sem acesso as aulas pelas telas, vale lembrar de quem inaugurou novas escolas e salas de informática no município de São Paulo, ao lado de Paulo
Dona Êda Luiz, educadora transformadora e ativista social
Referência internacional de educação inclusiva, democrática e comunitária
Escolas democráticas em construção, um convite à mudar o mundo
Com o prolongamento do distanciamento social, reencontros de pequenos grupos de crianças, em espaços abertos, tornam-se urgentes e necessários enquanto ressignificamos as escolas.
Desescolarizar a educação, desmedicalizar a infância, descolonizar a América Latina
Da escolástica medieval as escolas industriais modernas filhas do Iluminismo, a escola foi uma instituição que se ressignificou no Brasil e no mundo nos últimos séculos. A escola pública brasileira passou de instrumento de conversão, catequização, tortura e violência, para
Educação Matemática: O erro como oportunidade de aprendizagem
“Um professor que não avalia constantemente a ação educativa, no sentido indagativo, investigativo do termo, instala sua docência em verdades absolutas, pré-moldadas e terminais” Hoffman, 2006, p.15 Esta publicação buscou investigar diferentes conceitos e maneiras de lidar com o erro no processo
Marcia Regina Silva; a experiência de uma professora da escola pública do campo
Nossa personagem é a professora Marcia Regina Silva, 50 anos, natural da cidade de Pereira Barreto, São Paulo. Marcia iniciou suas atividades como educadora na cidade de Águas Claras, interior de Mato Grosso do Sul. Após três anos, pediu transferência
A Pandemia como Base Mundial Comum Curricular
Caberá nos currículos escolares as reflexões necessárias àquilo que a pandemia mundial nos denuncia como sintoma de um mundo adoecido? Fomos jogados para dentro de nossos próprios lares, para o interior de nossas próprias profundezas, desacortinou-se toda e qualquer possibilidade de
A aprendizagem da matemática a partir da perspectiva da educação democrática
Ao iniciar a alfabetização em sua língua materna uma criança deverá construir o seu conhecimento seguindo as diferentes etapas do desenvolvimento cognitivo. Para que isso ocorra, esse processo de ensino aprendizagem deverá ser bem elaborado e executado nas escolas, para que num futuro próximo os alunos não apresentem dificuldades na construção do pensamento lógico-abstrato.
Na metodologia recente executada para o ensino de matemática (anos 80 e 90), o aluno é um mero expectador obrigado a participar de uma aula/apresentação maçante e desinteressante, mesmo porquê a preocupação principal de seus professores naquele momento é cumprir o cronograma exigido. A metodologia aplicada e o conteúdo exposto não exploram a intersecção com a vida e convívio social e sua potencial interação com o meio. Esse método antiquado e retrogrado fez com que muitas pessoas tivessem a impressão de “odiar” matemática. Foi essa metodologia que tivemos em nossas escolas que gerou esse desconforto e consequente resistência em lidar com os números. A pergunta que fica é: como é possível “odiar’ matemática se à todo momento durante nosso dia estamos pensando nela?
Ao entrarmos no vagão do metrô, escolhemos a fila com menor número de pessoas, ao comprarmos um café, aguardamos o troco correto, ao entramos no trabalho, verificamos quanto tempo ainda temos até o horário obrigatório de entrada. Como é possível odiarmos algo que fazemos “indiretamente” o dia todo? Será que não é melhor aprender e conviver com a matemática da melhor forma possível?
Não é dislexia, com a palavra as crianças
Queridos adultos, Lembrem-se de que enquanto o pensamento dos adultos marcha, o pensamento das crianças dança, ao som de canções muitas vezes já surdas aos adultos. Se vocês já aprenderam a ler e a escrever, nós ainda estamos começando, chegamos ao mundo há pouco